O Projeto Encontro de Arte Urbana nas Escolas, que tem patrocínio do FAC e apoio da Secec, chega a sua 4ª Edição, e contempla Centros de Ensino na Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente com uma programação que já faz sucesso desde a sua primeira edição. Diversas escolas já participaram da iniciativa e receberam certificado ao final. O projeto tem perspectiva de expandir e já tem propostas no Gama e Park Way.
Com início esta semana no CEF 312 de Samambaia, o ‘Arte Urbana nas Escolas’ inicia mais uma etapa que tem duração de dois meses. Durante um dia letivo os alunos participam das atividades nos períodos da manhã e tarde com cronograma para todos incluindo alunos PCDs.
Uma equipe formada por grafiteiros, bboys, bgirls e rappers participam do projeto que traz a essência do Hip Hop e seus elementos para os estudantes da rede pública.
A programação inclui shows, oficinas de desenho e graffiti, aulas de danças urbanas e breaking; e ainda noções de composição e rap. Além das oficinas também uma roda de conversa com alunos, artistas, produtores e equipe pedagógica das escolas sobre as temáticas bullying, violência, discriminação e cultura de paz.
Para Rivas, grafiteiro e produtor do projeto, a importância do Hip Hop que este ano completa 50 anos de resistência e existência é agregar valores elevados para os jovens.
“O projeto é uma oportunidade excelente para todos conhecerem o que o Hip Hop representa. A união, o resgate social e a valorização do indivíduo dentro de um grupo e na sociedade são essenciais no seu desenvolvimento. A cultura Hip Hop resgata vários jovens da zona de violência e insegurança diária e transforma vidas todos os dias”.
” Vários artistas grafiteiros e dançarinos hoje são conhecidos nacional e mundialmente e ver seu desenvolvimento e o que se tornaram é muito gratificante”, destaca Rivas