Programação Educativo
Outubro de 2019
Desenvolve ações que estimulam experiência, criação, investigação e reflexão através de processos pedagógicos, artísticos e curatoriais. Essas partilhas acontecem por meio de trocas culturais e metodologias de educação que garantem acesso amplo e inclusivo ao patrimônio e sua diversidade.
A programação dialoga com as exposições e demais agendas dos Centros Culturais Banco do Brasil. Destina-se a todos os públicos com ações inclusivas e afirmativas para estreitar as relações com a comunidade escolar, educadores, pessoas com deficiência, famílias, organizações não-governamentais, artistas, movimentos sociais, profissionais dos campos da arte e da cultura e interessados.
As atividades dialogam com os arredores do CCBB, com a exposição “VAIVÉM: Redes de dormir e Artes Visuais no Brasil”, em cartaz no CCBB DF do dia 03/09 a 10/11 e o Museu do Banco do Brasil, no 1o andar.
Para conhecer mais, veja o programa completo no site: www.ccbbeducativo.com
Atividades
Destaques do mês
. Lugar de Criação – Sábados, domingos e feriados
. Atividade Extra Dia das Crianças / Aniversário CCBB DF – com Mamulengo Carneiro Voador, sáb, dia 12/10, às 14h
. Transversalidades 30 Anos CCBB – com Marília Panitz, dia 24/10, às 19h
. Com a Palavra… Exposição “VAIVÉM: Redes de dormir e Artes Visuais no Brasil” -Especial 30 Anos CCBB, com Frank Adeodato, dia 26/10, às 17h
. Múltiplo Ancestral: Não tem cheiro de inimigo – Contos Indígenas, com a Cia Ju Cata-Histórias, dia 27/10 às 17h
Visitas educativas agendadas
Ter, Qua, Qui, Sex
Duração: 1h30
Ter a sex: 9h30, 10h30, 14h, 14h30 e 15h30
Qua e qui: 9h30, 10h30, 14h, 14h30, 15h30 e 19h
E-mail para agendamento: [email protected]
Os educadores realizam visitas agendadas, inclusivas, com grupos escolares e não escolares, visando criar um espaço de diálogos e trocas de experiências e saberes aliado às práticas artísticas, culturais e sociais, abordadas pelas exposições e demais programações do CCBB. As visitas são oferecidas nas manhãs, tardes e noites, para acolher os estudantes na sua diversidade de realidades e contextos educacionais.
No momento do agendamento é possível escolher entre opções de visitas com atelier, visita à exposição ou visita patrimonial. Às quintas, às 14h30 há um horário disponível para a visita em Libras, exclusivo para grupos agendados.
Visitas mediadas
Ter, de 12h às 13h | 17h às 18h | 18h às 19h
Qua a sex, de 12h às 13h | 18h às 19h
Sáb, de 12h às 13h | 18h às 19h
Domingos e feriados, de 12h às 13h | 18h às 19h
Até 20 pessoas. Não necessita agendamento.
O grupo será formado 15 minutos antes do horário da visita.
Nesta visita os educadores se juntam ao público, para dialogar, compartilhar e trocar olhares, leituras e produções de significados em torno das produções, práticas, contextos e trajetórias dos artistas que participam do acervo do Museu do Banco do Brasil ou da exposição “VAIVÉM: Redes de dormir e Artes Visuais no Brasil”, em cartaz no CCBB DF do dia 03/09 a 10/11.
Visitas mediadas em libras
Ter, às 18h, sex às 19h e sáb às 17h
Até 20 pessoas. Não necessita agendamento.
O grupo será formado 15 minutos antes do horário da visita.
Seguindo os mesmos princípios da visita mediada, a visita em Libras é realizada em Libras com tradução em português. Ela acolhe pessoas surdas e/ou com deficiência auditiva e ouvintes, numa experiência compartilhada com os educadores das exposições. São realizadas duas vezes por semana, com dias e horários pré-definidos por cada CCBB, sem necessidade de agendamento.
Lugar de criação
Dias 5 e 6 | 12 e 13 | 19 e 20 | 26 e 27
De 10h às 12h e das 15h às 17h
Todos os fins de semana, o educativo desenvolve programações especiais visando a ocupação, a convivência, a criação e o diálogo com a arte, para as crianças e suas famílias. O Lugar de Criação é um projeto dedicado ao público infantil, com interesse na experimentação da arte e das linguagens contemporâneas. Nele, os educadores e, por vezes, artistas convidados, vão realizar atividades e intervenções que estimulem a socialização, a curiosidade, a descoberta, a reflexão, o fazer coletivo e a cultura do brincar.
Como nasce uma obra de arte? Dedicado para os intercâmbios entre crianças e artistas, com foco na experimentação das práticas e linguagens artísticas contemporâneas.
Desde pequeno – Dedicado à primeira infância, integração e socialização das crianças e os seus responsáveis, terão como foco os primeiros contatos com as exposições e seus conteúdos.
Trocação de histórias – Dedicado à leitura, música e a narrativa, com foco nas questões ligadas às exposições e ao patrimônio imaterial, imaginários sociais e culturais, a partir da experiência no centro cultural.
Eu faço meu brinquedo – Oficinas que vão explorar aspectos da cultura maker e da criação, para pensar o brincar e o brinquedo como prática coletiva, com temas como consumo, sustentabilidade e reuso.
As atividades são voltadas para crianças e famílias em quatro fins de semana:
Dias 5 e 6 – Como nasce uma obra de arte? Arpillera Coletiva
Pensando no trançar e bordar das redes e também no compartilhamento de histórias que acontece durante esse processo, a atividade propõe uma trocação e contação de histórias, na qual, durante o bordar e trançar da arpillera coletiva, memórias, afetos e histórias serão compartilhadas.
Dias 12 e 13 – Desde Pequeno: Caixas de experiências
Na primeira infância (18 a 36 meses de vida), os bebês estão em uma fase da vida na qual a capacidade de aprendizado é muito ampla, e o contato com a Arte potencializa suas interações com o mundo. Nessa atividade, vamos auxiliar os bebês a experimentar, num circuito de caixas de papelão, diversas sensações e percepções: o cheiro da alfazema, a textura de tecidos, o vazio, as folhas, as pedras e outros elementos fascinantes que são familiares e fáceis de encontrarmos nas nossas casas, e também na natureza, nosso grande lar.
Dias 19 e 20 – Trocação de Histórias: Linhografia
Por mais que a oralidade seja o principal meio de transmissão da herança histórico-cultural de alguns povos indígenas, alguns grupos materializam sua ancestralidade por meio de padrões estéticos que lhes dizem por intermédio do grafismo perpetuado em seus artefatos materiais e também orgânicos, como em suas peles. Em parceria com a exposição VAIVÉM o Programa Educativo convida o público a refletir sobre sua linhagem familiar, criando símbolos advindos de um resgate genealógico que se materializa a partir de letras iniciais das diferentes gerações que nos trouxeram à vida.
Dias 26 e 27 – Eu Faço Meu Brinquedo: Rede de balangandãs
Pensando no desejo de produzir abrigos imaginários e em suas representações afetivas oriundas do contato com a exposição Vaivém, o Programa CCBB Educativo convida a todos a produzir pequenas Redes de Balangandãs. Iremos compor uma cartografia de nós que se aninham atando nossas intenções e sopram preces aos nossos ouvidos toda vez que o vento os atravessa. Quais intenções você colocaria em sua rede de afetos? Quais penduricalhos correspondem aos nossos propósitos mais íntimos? Vamos construir essas redes juntos e assim embalar nossos intentos a partir desses entrelaçamentos.
Atividade Extra – Especial Dia das Crianças e aniversário do CCBB DF
Dia 12 de outubro, sáb, 14h
Convidado: Mamulengo Carneiro Voador
Sinopse: O Carneiro Voador pousará no CCBB para, no Dia das Crianças, apresentar ao público os personagens encantadores e fantásticos da bicentenária tradição mamulengueira. Lá estarão os heróis e heroínas da diversão e do riso provocados pelo bonequeiro e pelos habitantes de sua mala: João Redondo, Sivirino, Margarida e outros mais.
Sobre o Mamulengo Carneiro Voador: Nascido na Paraíba e criado no Distrito Federal Carlos Câmara é o responsável pela brincadeira Mamulengo Carneiro Voador. A brincadeira surgiu a partir dos ensinamentos que recebeu dos brincantes que já carregavam a tradição do mamulengo no Centro-Oeste e de suas referências familiares e literárias sobre o nordeste e o seu rico imaginário popular. O Carneiro Voador é um personagem criado para levar o público do real ao fictício dentro do teatro de bonecos popular nordestino.
Curso:
Transversalidades Especial 30 anos de CCBB, com Marília Panitz (LIBRAS)
Dia 24 de outubro, qui, 19h às 21h
Processo de inscrição por formulário on-line: www.ccbbeducativo.com
Convidada: Marília Panitz
Curso para professores e educadores, que aborda temas transversais aos campos da educação e da arte, conectando as questões presentes nas exposições, às urgências e reflexões cotidianas. Tem entre seus temas as práticas artísticas e sociais, a memória, a produção de subjetividades, de territórios e de patrimônios. É ministrado por profissionais convidados de áreas diversas.
Sinopse desta edição: No aniversário de 30 anos do Centro Cultural Banco do Brasil, o Programa CCBB Educativo convida Marília Panitz, que compôs o primeiro Programa Educativo da instituição, quando foi inaugurada na cidade.O encontro tem como ponto de partida a experiência de criação da primeira ação educativa no CCBB Brasília e suas linhas de trabalho, com estudantes, professores e público em geral. O objetivo é analisar coletivamente o estabelecimento de um circuito de pensamento e ações com as curadorias das mostras e a proposição de tarefas críticas integradas à educação do olhar, como forma de explorar as diversas instâncias de intervenção em um espaço de cultura – em especial a galeria de arte – encaradas como atos políticos de integração dos diversos públicos às várias camadas de leitura e apropriação das exposições visitadas.
Sobre Marília Panitz: Marília Panitz Silveira é Mestre em Arte Contemporânea: teoria e história da arte, foi professora na Universidade de Brasília ate 2012. Dirigiu o Museu Vivo da Memória Candanga e o Museu de Arte de Brasília. De 1994 a 2013, atuou como pesquisadora e coordenadora de programas educativos em exposições; entre 2000 e 2013, coordenou a programa Educativo do CCBB, tendo realizado, neste período, algumas curadorias no espaço. Atua como crítica de arte e curadora independente.
Com a Palavra… Especial 30 Anos CCBB
Dia 26 de outubro, sáb, 17h
Convidado: Frank Adeodato
Duração: 1h | Capacidade para até 30 pessoas
Visitas para o público espontâneo, realizadas por especialistas ou profissionais referências em temas diversos. Aborda a exposição “VAIVÉM: Redes de dormir e Artes Visuais no Brasil” a partir de outros campos, olhares, modos de conhecer e de se relacionar com a arte.
Sinopse desta edição:No aniversário de 30 anos do Centro Cultural Banco do Brasil, o Programa CCBB Educativo convida um colaborador da instituição como forma de homenagear todos os trabalhadores do campo da cultura que tornam possível a experiência e acesso à programação cultural presente nos quatro Centros Culturais Banco do Brasil.
Sobre o convidado: Frank Adeodato é nascido em Viçosa do Ceará e mudou-se para Brasília aos 21 anos com o sonho de crescer na vida e trabalhar com o que gosta: Arte. Teve contato com a arte ainda pequeno quando participava de corais e teatro na sua pequena cidade. Já em Brasília começou a cursar faculdade de letras com intuito de trabalhar com o público, foi quando descobriu o CCBB que unia esses campos na interação da arte com o público. Frank é colaborador do CCBB DF e trabalha com a recepção dos públicos nos espaços.
Múltiplo Ancestral com Cia. Ju Cata-Histórias
Dia 27 de outubro, dom, às 17h
O Múltiplo Ancestral é uma plataforma de trocas entre o público, as mestras e mestres ligados a diferentes saberes e práticas culturais, articulando a memória, o afeto e o patrimônio.
Sinopse: Não tem cheiro de inimigo – contos indígenas
O conto que dá origem ao nome desse trabalho é Curumim e a amiga onça. Nessa história, o curumim, muito curioso pra entender o porque da inimizade da tribo com a onça, procura o seu avô, que é um xamã. Da sua rede, ele fala com o neto de forma metafórica, mas o entendimento acaba chegando para esse curumim sensível e corajoso. Na esteira do imaginário dos povos originários, contamos também do mito do surgimento da mandioca, alimento tão importante para uma imensidão de tribos. Com origem na mitologia Azteca, trazemos a história de como o deus Quetzacóa, se unindo à formiga vermelha, trouxe pra humanidade o cultivo do milho e outros grãos. A performance se encerra com um convite ao público para dançarmos e cantarmos uma canção do povo Fulniô e por fim, dançarmos o divertido cacuriá, do Pará e Maranhão. Com Juliana Mado e Vinícius Bolivar
Sobre a Cia. Ju Cata-Histórias: Como o cata-vento que transforma vento em movimento, a Cia. ju cata-histórias vem dando vida a contos, poemas e ritmos! Somos uma companhia de teatro, narração de histórias e música. Fundada pela atriz e produtora Juliana Mado, a Cia. se apresenta desde 2008, tendo realizado temporadas e apresentações em dezenas de unidades do SESC São Paulo, Centros Culturais, Bibliotecas e eventos diversos. A partir de 2017 a fundadora se muda para Goiânia, onde realizou o Encontro e conto – Festival de narratividades/2018. Mantendo antigas parcerias em São Paulo e realizando novas em Goiás, o trabalho se recicla e cresce. Entre seus espetáculos estão: “Histórias Possíveis de Clarice”, criado a partir da obra de Clarice Lispector, “Fantástico Cotidiano”, com contos de Julio Cortázar, “Prosa Miúda”, voltado para o público de 1 a 4 anos, “Do Continente Irmão que Formou a Nossa Gente”, que aborda a mitologia afro-brasileira, “Assombra, Arrepia, mas Também Faz Rir”, com contos da Índia e histórias da tradição popular do Brasil e América Latina, além de outros que compõem o repertório. Investigar a relação entre oralidade, teatro, música e tradição popular é a nossa pesquisa.
Informações, dúvidas e agendamento:
61 3108-7624 | [email protected] | www.ccbbeducativo.com (Fonte)