Brasília de Todos Brasília, a cidade que o país desconhece
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Neste ano, o cemitério Campo da Esperança abriu seus portões das 7h às 19h, com todo esquema de organização de trânsito por conta da Polícia Militar. O acesso ao cemitério, pela via W5, estava com trânsito bastante intenso, o engarrafamento de carros durava cerca de 30 à 40 minutos. A Polícia Militar estava permitindo a entrada somente de carros credenciados (idosos e deficientes), os demais visitantes estacionaram seus carros em diversos pontos e seguiram a pé (Setor Policial, na W3 Sul e próximo ao Templo da LBV).
Foto: Brasília de Todos
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Na altura da 713 Sul era comum observar o movimento frenético de ambulantes vendendo flores, velas e água para todos que por ali passavam.
Neste ano a Administração providenciou banheiros químicos, o que foi muito positivo para os visitantes, uma vez que em anos anteriores era sempre uma reclamação bastante pertinente.
Foto: Brasília de Todos
A preocupação com segurança dos túmulos ainda continua sendo grande. Muitos túmulos continuam sendo depredados. É comum as famílias se surpreenderem com peças de granito roubadas ou quebradas. Para diminuir estas angústias, as famílias geralmente contratam jardineiros, funcionários autônomos, que trabalham diariamente zelando dos túmulos para evitarem este tipo de desconforto pois é uma data de grande fragilidade para muitos.
Foto: Brasília de Todos
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Outro problema, observado por nossa equipe neste ano, foi a seca que insiste em permanecer até o dia de hoje. Nos anos anteriores os visitantes levavam seus guarda-chuvas para se prevenirem das fortes chuvas que sempre aconteciam. Diferentemente, neste ano, os visitantes foram surpreendidos com um dia de muito sol com os termômetros chegando a marcar 34°C, fato que fez com que a população buscasse sempre uma sombra para se proteger. Com a ausência das chuvas e a vegetação seca foi fácil perceber vários focos de incêndios, que por sua vez atrapalhou o momento de intimidade das famílias e amigos com seus os entes queridos, principalmente nos momentos de reflexão e oração.
Os focos de incêndio aconteceram, principalmente, por falta de informação. Só se deve acender velas junto ao túmulo quando este possui o “ queimador de velas”, cuja função é reter o fogo em seu interior e evitar esses tipos de acidentes. O que foi percebido é que mesmo com a ausência do “queimador de velas” alguns visitantes faziam pequenas covas e colocavam as velas para queimar diretamente no chão, próximo a vegetação, o que rapidamente ocasionava pequenos focos de incêndio.
Com o forte calor deste sábado, quem saiu ganhando foram os ambulantes que tiveram um lucro superior a 30%, comparado com os anos anteriores, pois devido as chuvas o cemitério ficava com número mais reduzido de visitantes.
Redação e Fotos: Graziele Santos
