Brasília de Todos Brasília, a cidade que o país desconhece
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Com Osmar Bria – Osmar Bria é especialista em Análise Comportamental, master political coach, presidente da Sociedade Brasileira de Alta Performance (SBAP) e autor dos livros “A Fórmula do Voto” e “Mulher, Emoção e Voto”.
Segundo Joe Dispenza, neurocientista e escritor de “Quebrando o Hábito de Ser Você Mesmo”, primeiro se pensa e depois se sente. Essa repetição entre pensamento e sentimento forma uma sinapse neural poderosa que define quem as pessoas são de verdade. Esse inconsciente comanda de forma natural 95% das ações cotidianas como escovar os dentes, respirar, andar de bicicleta, entre outras.
Observe que neste momento o ser humano está mudando, o eleitor está mudando. Quantas vezes eles lavaram as mãos hoje? Com quantas pessoas eles se relacionam? Estão frequentando locais públicos?. Daqui há dois meses, todos esses fatores vão deixar de ser hábitos momentâneos e vão se tornar novos traços na personalidade de toda a população.
Por isso, os candidatos terão que alinhar o seu comportamento às novas expectativas do eleitor. Mais do que nunca, será preciso seguir a Anatomia do Voto, começar a campanha com uma base de apoio sólida de pessoas que compartilham das mesmas crenças e valores.
Outro fator fundamental será o poder de liderança. Será indispensável que o candidato inspire as pessoas a segui-lo por livre e espontânea vontade. Perseguir as características de transparência e flexibilidade farão a diferença para conquistar o “novo eleitor”.
Depois disso é necessário legitimar apoiadores, descentralizar ações com pequenas reuniões ou visitas e usar as ferramentas de comunicação de forma assertiva, não visando apenas alcance e rapidez. As redes sociais são mídias de acesso espontâneo. Logo, precisam estar preparadas como se fosse sua casa, pronta pra receber os visitantes que muitas vezes ainda não te conhecem.
Estratégias como essas serão eficazes na reta final das campanhas, principalmente nas duas últimas semanas antes da votação. Lembre-se que o “novo eleitor” continua detestando os políticos e a política. Então, quem for capaz de inspirar pessoas, vencerá a “eleição empática”.
