Especialista destaca soluções para facilitar o diálogo de pacientes com perda de audição leve ou severa. Afinal, o uso da proteção é indispensável
A máscara em tempos de pandemia é de uso indispensável para o controle da disseminação do novo coronavírus. Porém, a barreira causada pelo acessório pode ser desafiador para a comunicação de deficientes auditivos em decorrência da falta da leitura labial. De acordo com especialistas, o item filtra também sons mais agudos, reduzindo, ainda, a intensidade sonora.
Na avaliação de Gleison Barcelos, que é fonoaudiólogo do grupo Microsom Brasília, a comunicação pode tornar-se quase ininteligível. “O uso do acessório pode ser muito desafiador para a comunicação de pacientes com perda auditiva, que utilizam a leitura labial como apoio para a compreensão da fala”, explica.
Segundo o especialista, há alternativas para facilitar a comunicação. “Para quem está em home office, as reuniões podem ser on-line, por exemplo, porque não se perde esse apoio visual. Uma outra opção é baixar aplicativos de transcrição instantânea, que vai captar o som e transformá-lo em texto. Também é possível encontrar máscaras com transparência na boca”, ressalta o fonoaudiólogo. Outro fator citado por Gleison, é a importância das legendas nos programas de televisão e cinema, facilitando a inclusão dos pacientes com deficiência auditiva.
Inteligência artificial
Há também soluções tecnológicas, assim como o “Via AI”, que é um aparelho auditivo com inteligência artificial. Ele tem uma função própria para ajudar na comunicação dos deficientes auditivos nesse tempo de pandemia. “A tecnologia tem memória manual que pode ser ativada por meio de um aplicativo sempre que o usuário estiver conversando com alguém que está usando a máscara. A função consegue ampliar as frequências de 4 a 6 decibéis. O paciente também consegue ativar o microfone remoto, assim o som vai direto do interlocutor para seu ouvido”, afirma Gleison.
Sobre a Microsom
Referência em saúde auditiva, o grupo Microsom tem como objetivo trazer mais conforto aos pacientes com deficiência auditiva, oferecendo tecnologia de ponta. Na capital, a empresária Mariluce Cordeiro está à frente da direção geral, coordenando quatro unidades espalhadas pelo DF.
O grupo foi o primeiro a trazer para Brasília, os produtos da linha “VIA AI”, que são aparelhos auditivos com inteligência artificial. Entre as funcionalidades destacamos o sensor de quedas, localizador, tradutor simultâneo e até monitoramento de atividade física e cognitiva. “Nós sempre visamos a melhoria da qualidade de vida de pessoas com deficiência auditiva de grau leve a severo”, afirma Mariluce.
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