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Centro de Convenções Ulysses Guimarães recebe Festival de Arte Inclusiva com o espetáculo de dança cigana “Povoada”

Grupo de dança inclusiva do DF se apresenta em espetáculo gratuito


No coração de Brasília, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o palco se prepara para receber o espetáculo de dança cigana “Povoada”, uma expressão de arte inclusiva que promete encantar e inspirar o público. Organizado pela Associação Cultural Namastê, com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec) e da Secretaria da Pessoa com Deficiência, a apresentação é parte do Festival de Arte Inclusiva, que acontecerá no próximo dia 15 de dezembro, a partir das 19 horas, com entrada franca e espaço com acessibilidade.

Com amplo currículo de apresentações nacionais e internacionais, o espetáculo “Povoada” incorpora a dança Cigana Inclusiva, um estilo que envolve 30 participantes no palco, com idades variando entre 5 e 70 anos. Esses artistas vêm de diversas Regiões Administrativas do Distrito Federal, como Núcleo Bandeirante, Guará, Ceilândia e outras, representando a ampla diversidade presente na comunidade.

Entre os participantes, encontram-se pessoas com diferentes tipos de deficiência, destacando-se a presença de indivíduos com deficiência intelectual e Síndrome de Down.  À frente da Associação Namastê, Luciana Vítor, o espetáculo é uma manifestação artística que quebra barreiras, demonstrando que a arte é para todos, independente de suas habilidades físicas ou cognitivas.

“Povoada” é fruto de uma trajetória de mais de 15 anos da Associação Cultural Namastê. Ao longo desse tempo, o espetáculo tem percorrido uma extensa lista de lugares, incluindo teatros do DF e apresentações em cidades como São Paulo, Manaus, Florianópolis, Joinville, Salvador e até mesmo Porto, em Portugal.

Com o intuito de valorizar as diferenças e promover o desenvolvimento pessoal, social e cultural, a dança inclusiva reúne pessoas com e sem deficiência, buscando celebrar as singularidades de cada indivíduo. A Associação Cultural Namastê é reconhecida por seu trabalho na promoção da inclusão através da dança, recebendo suporte do Ministério Público por meio de recursos de medidas alternativas.

Por trás do palco, há uma equipe de 15 pessoas envolvidas na produção do espetáculo, dedicadas à maquiagem, figurino, coreografia e cenografia. “A Namastê não é apenas uma organização de dança; é uma entidade comprometida com múltiplos eixos de atuação, incluindo arte, cultura, saúde mental e educação Enquanto o espetáculo “Povoada” encanta o público, nos lembra também da importância de celebrar as diferenças, promovendo um mundo mais inclusivo e acolhedor para todos.”, reforça Luciana.

A Dança Cigana Artística e a transformação pessoal

A dança cigana artística, concebida pela professora Luciana há 15 anos, é muito mais do que movimentos coreografados. Ela é uma metodologia de vida, uma forma de promover a diversidade, o respeito e o autoconhecimento por meio do corpo e da música. Para os envolvidos, a dança é um refúgio, uma fonte de felicidade e transformação. Familiares testemunham as mudanças positivas que a dança traz para a vida de cada participante, como uma terapia que extravasa alegrias e acolhe as angústias.

Serviço: Festival de Arte Inclusiva apresenta espetáculo “Povoada”
Data: 15 de dezembro

Horário: 19h
Local: Centro de Convenções Ulysses Guimarães – Eixo Monumental
Entrada Franca e Classificação Livre
Informações: https://www.instagram.com/festarteinclusiva/

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