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Cia Plágio de Teatro apresenta o espetáculo ATRÁS DAS PAREDES

TEATRO DO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL, DE 28 DE NOVEMBRO A 8 DE DEZEMBRO – Sessões duplas às sextas, sábados e domingos

Foto: Alexandre Magno – Cia Plágio de Teatro

Espetáculo celebra os 10 anos da Cia Plágio de Teatro e apresenta novo texto do argentino Santiago Serrano

“O homem é o lobo do homem” escreveu o filósofo inglês Thomas Hobbes em 1651, tornando mundialmente famosa a análise de que o ser humano é um animal que ameaça sua própria espécie. A frase poderia funcionar como subtítulo de Atrás das paredes, espetáculo que faz temporada de 28 de novembro a 8 de dezembro de 2019, no Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília, levando para a cena situações que caracterizam o cotidiano no mundo atual. Serão 14 sessões, de quinta a domingo – uma às quintas-feiras e sessões duplas às sextas, sábados e domingos.  

Escrita pelo dramaturgo argentino Santiago Serrano, a peça é inédita e sua encenação se dá no contexto de comemoração pelos 10 anos de trabalho da Plágio Companhia de Teatro, uma das mais estáveis e produtivas da cena teatral de Brasília. Ao longo de uma década, o grupo produziu 14 montagens, algumas apresentadas em mais de 50 cidades brasileiras, e conquistou 18 prêmios.

A trama exposta em Atrás das paredes não poderia ser mais corriqueira. Num domingo, uma família se prepara para o almoço. Flora, esposa de Simão, resolve fazer uma surpresa e convida uma família vizinha para celebrar um aniversário. Aos poucos, o que estava submerso pelas aparências vai sendo revelado.

Sob a direção de Sérgio Sartório (que também integra o elenco), estão em cena atores da Cia Plágio como André Deca, Chico Sant’Anna e Daniela Vasconcelos, tendo como convidadas as atrizes Bianca Terraza e Carmem Moretzsohn. O espetáculo tem o patrocínio do FAC – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Estado da Cultura e Economia Criativa do Governo do Distrito Federal e conta com apoio do Espaço Cena.

O ESPETÁCULO

Atrás das paredes é uma comédia dramática que provoca reflexões sobre a espécie humana. Até que ponto o homem age por instinto? Manifestada historicamente em contextos de invisibilidade, a violência hoje parece estar normalizada no cotidiano. Diariamente, assistimos à revelação de pequenos e também de grandes atos de violência (não necessariamente físicos) cometidos no segredo das quatro paredes. E se houvesse a possibilidade de visitar, de forma invisível, a intimidade de duas famílias e constatar toda sua enorme complexidade? Eis o convite que faz o dramaturgo Santiago Serrano.

No espetáculo, o público é um ‘convidado invisível’ de um almoço festivo, preparado como surpresa para comemorar um aniversário. Duas famílias vizinhas se encontram e, aos poucos, vão develando o que as identifica, o que as distingue, a personalidade, os desejos e os delírios de cada um.

O texto tem a marca do teatro realista de Santiago Serrano. Talvez por sua atuação também como psicanalista, o dramaturgo argentino tem a capacidade de criar personagens multidimensionais, que oferecem diferentes camadas de leitura. Nada é o que aparenta ser num primeiro momento. Não há bandidos nem há mocinhos. São seres humanos em toda sua riqueza e sua tragédia.

SANTIAGO SERRANO – Com 35 cinco anos de carreira, o dramaturgo argentino tem peças montadas em vários países como Brasil, Espanha e França. Premiado  em concursos de dramaturgia, tem carinho especial pelo Brasil onde já teve seis peças encenadas, como Dinossauros (Grupo Cena, Brasília), Eldorado (Eduardo Okamoto, São Paulo), A Revolta (Kaus Cia Experimental de São Paulo) e bem recentemente Furacão Carmen (que estreou durante o festival Cena Contemporânea de 2019). Tornou-se parceiro da Cia. Plágio com a encenação de Noctiluzes, escrita especialmente para o grupo. Dele, a companhia montou também Autópsia de um beija-flor e Saiba o seu lugar.

SINOPSE: Uma casa de família. Num almoço de domingo, Flora, esposa de Simão, resolve fazer uma surpresa e convida uma família vizinha para celebrar um aniversário. Aos poucos, o que estava submerso pelas aparências vai sendo revelado. O espetáculo celebra os 10 anos da Cia Plágio de Teatro, com texto inédito do dramaturgo argentino Santiago Serrano.

OS ARTISTAS

ANDRÉ DECA – Ator e produtor

Com 27 anos de carreira, ganhador do Kitito em Gramado e do Candango em Brasília, transita entre o teatro, o cinema e a televisão, indo do drama à comédia. Ao lado de Sérgio Sartório, protagonizou o espetáculo A última vida de um gato, que passou pro quatro capitais brasileiras, e Autópsia de um beija-flor. Integra a Cia. Plágio desde 2009.

BIANCA TERRAZA  – Atriz 

Atualmente cursando graduação em Artes Cênicas na Universidade de Brasília, já atuou em cinema e teatro, além de campanhas publicitárias. Protagonizou os filmes Procura-se, de Iberê Carvalho, e O Mistério da Carne, de Rafaela Camelo, que teve sua estreia internacional no Sundance Film Festival 2019 e com o qual ganhou o prêmio de “Melhor Personagem” no Festival de Roteiro de Porto Alegre – FRAPA 2019 e foi indicada como “Melhor Atriz” no Victory International Film Festival. Participou dos longas-metragens Marés, de João Paulo Procópio, e New Life S.A., de André Carvalheira. Atuou nas peças Gata em Teto de Zinco Quente, com direção de Simone Reis, Coração Leal, de Cássia Gentile, Vestido de Noiva, com direção de Simone Reis e Chapeuzinho Escarlate, de Emanuel Lavor.

CARMEM MORETZSOHN – Atriz

Jornalista e atriz profissional, trabalha desde 1980, atuando em teatro com os mais importantes diretores de Brasília, em cinema e na televisão, em programas jornalísticos e de entretenimento. Recebeu o prêmio de melhor atriz de Brasília no ano de 1987, pelo trabalho em Quatro Mulheres, escrito e dirigido por Marcelo Saback. Com o espetáculo Dinossauros, de 2005, dirigido por Guilherme Reis, fez temporadas de sucesso em Brasília e no Rio de Janeiro – a peça foi apresentada também nos maiores festivais internacionais do Brasil e cumpriu temporadas em países como Portugal, Argentina e Estados Unidos. Também esteve em cena com Os Demônios, dirigido por Antonio Abujamra e Hugo Rodas. Com o espetáculo Cabaré das Donzelas Inocentes, de Sérgio Maggio, direção de Murilo Grossi e William Ferreira, conquistou o Prêmio SESC do Teatro Candango de Melhor Atriz. Ao longo de sua carreira, integrou companhias como o Grupo Vidas Erradas, responsável por espetáculos que marcaram a história de Brasília, como Vidas Erradas ou pode vir que não morde, e Companhia dos Sonhos, dirigida por Hugo Rodas. Atualmente, integra o Grupo Cena, com o qual encenou Varsóvia, de Patrícia Suárez, Bagatelas, de Susan Glaspell, e Inventários, de Philippe Minyana.

CHICO SANT’ANNA – Ator

Premiado ator, com atuação em teatro, cinema e televisão, iniciou a carreira sob as bênçãos de Bibi Ferreira, no antológico espetáculo “Gota D’Água”, de 1980, dirigido por Gianni Ratto e protagonizado pela grande dama do teatro brasileiro. De lá para cá, foram dezenas de peças teatrais, longas-metragens, filmes de publicidade, que lhe renderam vários prêmios. Em teatro, atuou sob a batuta de encenadores como Hugo Rodas (em Arlequim, servidor de dois patrões, por exemplo, criou um antológico Pantaleão), B. de Paiva, Adriano e Fernando Guimarães, Alexandre Ribondi, Guilherme Reis e Dimer Monteiro, dentre outros. Em 2011, sua performance no espetáculo Cru, de Alexandre Ribondi, lhe rendeu o Prêmio de Melhor Ator no Festival de Teatro do Rio de Janeiro – UVA. Em cinema, trabalhou com diretores como Suzana Amaral, José Eduardo Belmonte, João Batista de Andrade, Iberê Carvalho, Geraldo Moraes, Santiago Dellape, dentre outros. Por seu trabalho no filme Simples Mortais, 2008, de Mauro Giuntini, recebeu o prêmio de Melhor Ator no Festival de Cinema de Pernambuco; e pela atuação no longa Cru, de Jimi Figueiredo, conquistou os prêmios de melhor ator no Festival de Cinema Guarnicê – São Luís/MA e no Festival de Cinema de Maringá. Chico Sant’Anna fez ainda participações em novelas (como O Rei do Gado, Cabocla, Da Cor do Pecado), seriados (Malhação, A Diarista, Carga Pesada), minisséries (JK, Felizes para Sempre, Mad Maria) e recentemente participou do episódio Fuga de Natal, exibido pela TV Globo em dezembro de 2018.

DANIELA VASCONCELOS – Atriz, produtora cultural e preparadora de elenco.

Bacharel em Artes Cênicas pela Faculdade de Dulcina de Moraes, trabalha como atriz desde 1992. Formada em Assistência de direção para cinema e TV, pela AICTV Rio de Janeiro, morou na França em 2001, onde participou dos espetáculos teatrais Divulgação do filme brasileiro Couleurs Brèsil, de Carlos Marques, e Les Créatures s`évadent, dirigida pelo francês Nicola. Atuou em diversos espetáculos de diretores renomados de Brasília como Adriano e Fernando Guimarães, Eliana Carneiro, Adriana Lodi, Marcelo Alves, Débora Aquino, Sérgio Sartório e Alexandre Ribondi. Integrou o elenco do espetáculo Flor de Beco, dirigido por Marcelo Alves e Débora Aquino, ganhador de 12 prêmios em festivais nacionais – pela atuação na peça, foi indicada ao Prêmio Sesc de Teatro Candango em 2006. Fez participações em curtas-metragens e em longas como O Espaço Infinito, de Léo Belo, Noctiluzes, de Jimi Figueiredo e Sérgio Sartório, O Fim e os Meios, de Murilo Salles, dentre outros. Fez algumas publicidades e vídeos institucionais.

SÉRGIO SARTÓRIO – Diretor/ator

Com 21 anos de carreira, Sérgio já dirigiu e protagonizou dezenas de espetáculos no Distrito Federal, além de ter atuado em filmes premiados como Cru, de Jimi Figueiredo, O Outro lado do paraíso, de André Ristum, Comeback, de Erico Rassi, Somos Tão Jovens, de Antônio Carlos Fontoura, e New Life S.A., de André Carvalheira, dentro muitos outros. Começou sua pesquisa de linguagem que segue até hoje com a Cia. Plágio, ainda na faculdade, em 2000. Foi codiretor dos irmãos Adriano e Fernando Guimarães em diversos espetáculos, dirigiu Hugo Rodas num dos quadros da peça 7 X Rodas e foi dirigido pelos mais importantes diretores de Brasília. Detém sete prêmios de melhor ator (dois Prêmios SESC para teatro, em 2010 e 2017, além de festivais de cinema como Guarnicê e Maringá), melhor diretor (Prêmio SESC 2010) e melhor iluminador (Prêmios SESC 2014 e 2017).

CIA PLÁGIO

Em 2017, o grupo completou dez anos desde sua primeira montagem. Ao longo desta década foram montadas 14 peças, algumas apresentadas em mais de 50 cidades do Brasil e também em Milão, na Itália. Desde então, a companhia conquistou 18 prêmios, nas diversas categorias. As apresentações do espetáculo Cru, em 2013, e de Noctiluzes, em 2015, foram indicadas como uma das 10 melhores peças em cartaz em São Paulo e receberam quatro estrelas pela Revista Veja recomenda. Atualmente, o grupo é integrado por quatro atores, uma atriz e um diretor técnico, que se dividem entre as funções de produção, direção e criação cênica. Para cada montagem, a companhia trabalha com profissionais convidados.

FICHA TÉCNICA

  • Texto: Santiago Serrano
  • Direção: Sérgio Sartório
  • Elenco: André Deca, Bianca Terraza, Carmem Moretzsohn,  Chico Sant’Anna, Daniela Vasconcelos e Sérgio Sartório
  • Iluminação:  Vinícius Ferreira e Sérgio Sartório
  • Trilha sonora: Tomás Seferim
  • Cenografia e figurino: Chico Sassi
  • Fotos: Alexandre Magno
  • Assessoria de imprensa: Objeto Sim
  • Produção: Deca Produções (André Deca) e Guinada Produções (Daniela Vasconcelos)
  • Realização: Cia Plágio
  • Patrocínio: FAC – Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura  e Economia Criativa do DF
  • Apoio: Espaço Cena
  • Classificação indicativa: 16 anos
  • Duração: 60 minutos

SERVIÇO

  • Local: Teatro do Centro Cultural Banco do Brasil Brasília
  • Data: de 28 de novembro a 08 de dezembro
  • Horário: quinta-feira, às 20h00; de sexta a domingo, sessões duplas, às 18h e às 20h
  • Ingressos: R$ 30,00 e R$ 15,00 (meia) – as sessões das 18h terão entrada franca

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