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Dia do voluntariado relembra a necessidade do olhar para o outro

Fraternidade Sem Fronteiras comemora a data, já que tem no trabalho voluntário um grande aliado para a materialização de seus projetos em seis países

Foto Divulgação

Hoje, sexta-feira, dia 28 de agosto, é celebrado o dia nacional do voluntariado. Por definição, “voluntário é aquele que procede espontaneamente, sem coação, movido pela vontade própria” – explicação proveniente da etimologia da palavra latina “Voluntariu”. Em outras palavras, pode-se dizer que o voluntário surge para suprir algum tipo de necessidade, pois se trata de pessoas que doam seu tempo e/ou habilidade em prol de uma determinada causa, sem receber nada em troca.

De acordo com a pesquisa realizada pela Rede Brasil Voluntário e Ibope Inteligência, cerca de 35 milhões de brasileiros com mais de 16 anos faz ou já fez algum trabalho voluntário. Isso significa que um em cada quatro brasileiros doam parte do seu tempo livre para a construção de um mundo melhor. Com a pandemia, a expectativa é de que este número tenha crescido pelo menos 30%.

Foto Divulgação

Com dez anos de existência, a Fraternidade Sem Fronteiras (FSF) tem no trabalho voluntário um grande aliado para a materialização de seus projetos, em seis países.

Ângela Araújo, gerente de voluntariado da FSF, explica que a instituição é formada por colaboradores, padrinhos, madrinhas e milhares de voluntários espalhados pelo Brasil e pelo mundo, em que movimentam ações que transformam pessoas e fazem chegar recurso a quem precisa. “O voluntário pode desenvolver diversos tipos de trabalho de acordo com o desejo do seu coração, suas habilidades, sua potencialidade e criatividade, desde que as ações estejam baseadas na busca dos valores de fraternidade, solidariedade, valorização do ser, espiritualidade e processos sustentáveis. Pode ser um bazar, divulgação, exposição, costura, acolhimento fraterno, entre outros”, explica.

Na ONG, qualquer pessoa pode ser voluntária. Basta ter o desejo no coração de servir ao próximo e buscar vivenciar e incentivar os valores da Fraternidade Sem Fronteiras. “São milhares de voluntários que atuam no Brasil e em outros locais como Londres, Suiça, Canadá e EUA, por exemplo.

Para a psicóloga Adriana Dornellas, de Brasília, participar, como voluntária, da FSF a ajudou a ser mais altruísta. “Conheci a organização pesquisando pela Internet, em 2018, e, desde então, busco participar ativamente das campanhas e atividades promovidas pela ONG”, conta a voluntária, que já viajou para África, duas vezes, em missão  humanitária pela FSF, e deixa um recado para quem ainda não participa de trabalhos desta natureza: “Venha! Você vai sentir seu coração pulsar fora do peito”.

Quem desejar ser um voluntário da Fraternidade Sem Fronteiras basta enviar um email para [email protected].

Sobre o Dia Nacional do Voluntário – A data foi instituída por meio da Lei nº 7.352, sancionada pelo então presidente da República, José Sarney. Já em 1995, a socióloga Ruth Cardoso fundou a Comunidade Solidária que, por meio do Programa Voluntários, fortaleceu as ações sociais no país, estimulando a criação de mais de 40 Centros de Voluntários nas principais cidades brasileiras.

Sobre a Campanha Viver Fraternidade – Lançada, em abril, durante o IV Encontro Fraternidade sem Fronteiras, já foram realizadas duas etapas com arrecadação de R$2mi 106 mil 500 suficientes para a compra de 42.130 cestas básicas distribuídas para 69 instituições brasileiras e 39 centros de acolhimento na África. Ao todo, as duas etapas levaram alimentos para 13 mil 362 famílias no Brasil e 16 mil famílias africanas. O objetivo é arrecadar alimentos para famílias em situação de vulnerabilidade provocada pela pandemia da Covid-19.


Sobre a Fraternidade sem Fronteiras – A FSF é uma Organização humanitária e Não-Governamental, com sede em Campo Grande (MS) e atuação brasileira e internacional. A instituição possui 53 polos de trabalho, mantém centros de acolhimento, oferece alimentação, saúde, formação profissionalizante, educação, cultivo sustentável, construção de casas e ainda, abraça projetos de crianças com microcefalia e doença rara. Todos os trabalhos são mantidos por meio de doações e principalmente pelo apadrinhamento. Com R$ 50 mensais é possível contribuir com um projeto e fazer a diferença na vida de muitas pessoas. Mais informações podem ser obtidas pelo site www.fraternidadesemfronteiras.org.br  

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