Com direção e texto de Fernando de Carvalho e atuação de Micheli Santini, a montagem fica em cartaz de 3 a 12 de junho
Há 25 anos, o mundo virava de cabeça para baixo com a chegada da primeira mamífera clonada da história. O episódio é o ponto de partida do espetáculo Ovelha Dolly, protagonizado pela atriz Micheli Santini. Com direção e texto de Fernando de Carvalho, a montagem fica em cartaz de 3 a 12 de junho, no Sesc Garagem. Os ingressos custam R$ 20 (meia-entrada).
No palco, Dolly se torna uma celebridade instantânea e passa a questionar sua existência junto ao rebanho, afinal, ela é uma ovelha diferenciada, um animal de sacrifício. O texto de Fernando de Carvalho é um olhar irônico e bem-humorado sobre a vida de uma ovelha clonada que, no papel de subcelebridade, decide questionar pilares importantes, como arte, ciência, política e religião.
“Esses temas têm sido amplamente discutidos na vida moderna, pois diversas vezes somos conduzidos a pensar e agir como ovelhas de um grande rebanho mundial. A peça propõe reflexões sobre o que nos mantém anestesiados e limitados na nossa rotina”, diz Micheli Santini.
De acordo com Fernando de Carvalho, Ovelha Dolly é resultado de uma investigação cênica sobre técnicas de palhaçaria, bufonaria e performance.
“A dramaturgia levanta reflexões sobre os rebanhos mundiais, sejam na ciência, na arte, na religião ou na política. Inclusive, o texto se utiliza de técnicas de comunicação e persuasão, usadas por líderes desses campos, para elaborar sua sátira. Dessa maneira, a gente espera alcançar um público adulto que busca uma peça divertida”, destaca Fernando.
Ovelha Dolly na estrada
Ovelha Dolly estreou na Mostra Obsoleto de Teatro de 2017, em Brasília (DF), e no mesmo ano e cidade, foi selecionado para a Mostra 1/4 de Cena, onde ganhou o prêmio de Júri Popular de melhor cena. No ano seguinte, participou do Cena 1 – Festival de Solos Femininos do Sesc-DF, e da Mostra Internacional de Teatro do Fundão (Riacho Fundo-DF). Em 2019, foi selecionado para o XVI Festival de Teatro da Amazônia, em Manaus (AM).
Selecionado na Mostra Janela de Dramaturgia (2016) em Belo Horizonte e lançado pela editora Javali na MIT-SP (2020), o texto foi recomendado por José Celso Martinez Corrêa nas redes da Editora. A peça também teve montagens em Salvador (2018) e em Rio Branco (2020).
Em parceria com Zé Celso, Fernando de Carvalho adaptou “Heliogábalo”, texto do francês Antonin Artaud. O trabalho será publicado em 2022 pela editora n-1.
Serviço:
Ovelha Dolly
Data: De 3 a 12 de junho
Sexta e sábado, às 20h; e domingo, às 19h
Local: Sesc Garagem (713/913 Sul, Lote F)
Ingressos: R$ 40 (inteira) e R$ 20 (meia-entrada)
Não recomendado para menores de 16 anos.
Informações: (61) 98127-8667 – Carvalhedo Produções
Ficha técnica:
Direção e Texto: Fernando de Carvalho.
Atuação: Micheli Santini
Direção de movimento: Giselle Rodrigues
Maquiagem: Yasmin Daltrozo
Consultoria de Cenário e Figurino: Marley Oliveira
Trilha Sonora Original: Ricardo de Alcântara
Operação de som: Fernanda Jacob
Vídeos: Lukas Delfino
Iluminação: Higor Filipe
Direção técnica: Daniel Lacourt
Assessoria de Imprensa: Maíra de Deus Brito
Assistente de Produção: Tuanny Araujo
Coordenação de Produção: Tatiana Carvalhedo
Produção Geral: Carvalhedo Produções