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Isolamento social: Como escolher alimentos que não estragam rápido?

Nutricionista orienta quais alimentos têm maior durabilidade para não ir ao mercado com frequência

Macarrão- Crédito Pixabay

Os casos confirmados e de óbitos por conta do coronavírus seguem crescendo no Brasil. Por isso, a recomendação do Ministério da Saúde ainda é de ficar em casa o máximo que puder para diminuir a disseminação da doença.  

Um dos motivos para sair do isolamento é para comprar comida. Pensando nisso, o nutricionista Daniel Novais separou algumas dicas relacionadas à durabilidade e ao prazo de validade de alguns alimentos. “Esse prazo vem indicado no rótulo, conforme uma determinação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), para garantir a qualidade adequada para o consumo do produto. Porém, existem alguns produtos que, se armazenados da forma correta, não estragam e não oferecem riscos à saúde de quem o consumir mesmo fora da data encontrada no rótulo”, explica.

Cereais

Arroz do tipo branco, selvagem ou arbório, podem ser guardados e consumidos por tempo indeterminado, pois sua estrutura conserva todo o valor nutricional do grão. Já o arroz integral pode ficar rançoso, então é preciso obedecer a data de validade impressa na embalagem. É importante armazenar o arroz em um recipiente bem fechado, no qual não penetre ar, para não permitir a entrada de insetos, como carunchos.

Outros cereais como farinha, macarrão e aveia também duram muito tempo.  “Não tem problema comer carboidrato. A restrição de alimentos nesse momento, mais o isolamento social e a ansiedade não fazem bem”, aconselha o nutricionista.

Grãos

O feijão cru também pode ser conservado por tempo indeterminado. Sua estrutura, assim como o arroz, conserva seu valor nutricional. A diferença é que o grão mais velho pode demorar mais para amolecer e necessitar de um tempo maior no cozimento. O grão deve ser conservado em local seco e sem umidade.

Além do feijão, outros grãos como lentilha e grão de bico são ótimas fontes de proteínas, principalmente para diminuir o consumo de carne.

Raízes

Mesmo fora da geladeira duram por aproximadamente 10 dias. São elas: batata, cenoura, beterraba, nabo, gengibre, mandioca, inhame.

Grãos – Crédito Pixabay

Frutas

Dá para ir ao mercado ou à feira apenas a cada 10 dias! A dica é comprar metade das frutas verdes e metade maduras. “Caso você perceba que as frutas estejam próximas de estragar, uma boa opção é bater no liquidificador e fazer um suco ou uma vitamina ou até mesmo congelar para usar depois”, afirma Daniel.

Oleaginosas

Por possuírem nutrientes que melhoram o humor e a disposição, são uma boa opção também. Exemplos: nozes, castanhas, amêndoas, pistache, avelã, dentre outras.

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