Orquestra Sinfônica exalta a força do Hino Nacional
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A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro, que neste domingo (6,9) participa das comemorações de abertura da Semana da Pátria, fez a gravação especial do Hino Nacional Brasileiro (1831, Joaquim Osório Duque-Estrada e Francisco Manuel da Silva), disponível em seu canal no YouTube. “O Hino Brasileiro está entre os mais belos. Tem uma introdução ornamentada, o que é de extrema dificuldade na execução para os músicos”, explica o maestro da OSTNCS, Claudio Cohen.
A marcha que serve de símbolo nacional é, segundo Cohen, comparável “La Marseillaise” (1792, Claude Joseph Rouget de Lisle), da França, compartilhando ambos os hinos de um caráter marcial e heroico. “Na verdade, a Marselhesa foi muito tocada no século XIX como hino de independência em solenidades, houve até a sugestão de adotá-lo oficialmente”, relata Cohen. A gravação também será exibida no 7 de setembro na programação especial da TV Brasil.
INSTRUMENTISTAS CELEBRAM O HINO
A gravação ocorreu de forma remota, com cada instrumentista em sua residência, sob a batuta do maestro Claudio Cohen. O trompetista da OSTNC desde 1985, Gedeão Lopes Oliveira revela o papel de seu instrumento no desempenho do Hino: “O trompete é, por sua natureza marcial e de grande projeção sonora, o instrumento musical que conclama para o campo de batalha e anuncia grandes eventos”. Essa solenidade também tem ecos religiosos, remetendo aos toques de anjos em passagens bíblicas.
A primeira flautista da Sinfônica, Mechthild Bier, explica que seu instrumento é o que toca a melodia principal, papel geralmente desempenhado pela flauta em orquestras e bandas. Bacharel e mestre pela Escola Superior de Música “Franz Liszt” de Weimar, na Alemanha, com pós-graduação no Conservatório Nacional de Strasbourg, na França, Mechthild é membro da OSTNCS desde 2018.
Percussionista da orquestra desde 1986 e professor aposentado da Escola de Música de Brasília, Wellington Vidal comanda a percussão indispensável ao andamento do Hino. Ele toca a caixa clara, instrumento que remonta à Idade Média, na altura de 1300. “Tem a função de dar ao corpo sinfônico a marcação rítmica e também texturas e coloração orquestrais, juntamente com o bombo e os pratos”, conta.
SETEMBRO EM CONCERTO
Em setembro, a OSTNCS segue com intensa programação de concertos no canal da OSTNCS do YouTube:
Dia 08/09Heitor Villa-Lobos – “Bachianas Brasileiras n.° 1”;
Ralph Vaughan Williams – “Fantasia sobre um tema de Thomas Tallis”.
Dia 15/09Jacques Ibert – “Concerto para flauta e Orquestra”;Solista – Mechthild Bier.
Carl Nielsen – “Sinfonia n.° 1”.
Dia 22/09Lançamento do Selo ECT comemorativo aos “250 anos do Nascimento de Beethoven”;
Ludwig van Beethoven – “Sinfonia n.° 7 em Lá Maior Op. 92”.
Dia 29/09
Maurice Ravel – “Ma mere l’oye suite”;
Richard Strauss – “Don Juan”.
Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF
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