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Os desafios de conciliar a maternidade e ser influenciadora digital bem- sucedida

Essa talvez seja a pergunta de um milhão de dólares: trabalhar, ser mãe, esposa e mulher. É o grande desafio da mulher moderna e quando se tornam mães muitas repensam a vida profissional, se querem mais tempo com os filhos, ou se também querem continuar mantendo independência financeira. Não são escolhas fácies, mas saiba que dá sim para conciliar as tarefas, basta um bom planejamento.

Divulgação

A influenciadora digital Brasiliense, Layse Cohen passou por estas dúvidas quando soube que seria mãe de gêmeos, mas em nenhum momento deixou de se priorizar. Fez ajustes ao longo dos dias e hoje consegue conciliar a maternidade com o seu trabalho, e, diga-se de passagem, com grande êxito já que possuem mais de 1 milhão de seguidores orgânicos em sua conta de Instagram e tornou-se uma influenciadora digital com reconhecimento nacioanal. Hoje faz trabalhos publicitários para grandes marcas,  gera conteúdo sobre Lifestyle e mostra sua rotina como mãe. Apesar de estar nas redes, a vida é real e está longe de ser apenas glamour como a maioria das pessoas pensam. Precisa de planejamento, estudo, dedicação e um longo caminho até atingir o reconhecimento como profissional qualificada .

“Comecei quando tinha uma loja de roupas femininas, sou advogada também, mas não estava atuando. E para  ajudar a divulgar um site de vendas que meu irmão tinha acabava que eu chamava Influenciadoras para fazerem a divulgação  e aí despertou o meu interesse. Fui  aprendendo e comecei eu mesma a fazer esse trabalho, fora isso eu costumava mostrar bastante o dia a dia da maternidade pois meus gêmeos eram recém-nascidos ainda, e como a família morava longe eu publicava os momentos na internet para eles irem acompanhando e, para minha surpresa muita gente que me seguia gostava, começou a se identificar e foi crescendo o engajamento.  Confesso que quando comecei fazer parcerias com as marcas era apenas como  hobby sem grandes expectativas. Mas o negócio foi crescendo, até que meu marido foi transferido para Tefé, interior do Amazonas e achei que tudo tinha acabado, chegando lá entramos na pandemia. Mas foi aí que veio a virada de chave,  tudo parado e eu que não consigo  ficar quieta comecei movimentar minhas redes sociais, mostrar nossa rotina e realidade do local que é curiosidade de muitos, acabou que deu certo e foi a fase que mais cresci como profissional no mundo digital.  Foi na dificuldade que o negócio fluiu, muita falta de energia elétrica, internet péssima, muitas adversidades para não dar certo, porém  minha vontade era tanta que Deus ajudou” finalizou. Seu público é bem diversificado, RJ, SP, Manaus e Fortaleza, a maioria das grandes capitais, muitas mamães e sua maior parte feminino. Agora de volta a Brasília pretende continuar seu trabalho e dessa vez com mais facilidade já que lá no Amazonas o produto da divulgação demorava cerca de um mês, o que dificulta o trabalho e muitas vezes passando da data prevista para ir ao ar. “Não sei como as marcas não desistiram de mim, acredito que tinha que ser e olha que eram marcas  grandes que tinham até Virgínia no seu portfólio. Minha dica é: Focar em um nicho, produzir conteúdo de qualidade, valorizar seu trabalho e tentar ser o mais verdadeira possível, sem coisas armadas. A vida real como ela é, mostrar as dificuldades da maternidade e como conciliar a vida profissional, as pessoas gostam disso, de se identificar com algo”, concluiu.

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