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Os mitos acerca do implante dentário

Na era da odontologia digital, conquistar um sorriso harmônico por meio do procedimento ficou mais seguro, acessível e com resultado mais natural

Abandonar o uso de próteses dentárias móveis, as famosas dentaduras, é um sonho de muitos brasileiros. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 39 milhões de pessoas usam esse tipo de prótese no país e 16 milhões já perderam todos os dentes. Nesse cenário, a procura pelo implante dentário é cada vez maior – o setor cresce aproximadamente 15% ao ano, de acordo com o Conselho Federal de Odontologia (CFO), e deve manter esse ritmo na próxima década. No entanto, o procedimento ainda é cercado de mitos e carece de mais informações para a população, que muitas vezes desiste da alternativa devido à falta de conhecimento sobre o tema.

Segundo a Associação Brasileira da Indústria de Dispositivos Médicos (Abimo), em 2019 foram comercializados 2,7 milhões de implantes dentários no país. “Esse número certamente seria maior se algumas teorias sobre o procedimento fossem esclarecidas”, argumenta a cirurgiã dentista de Brasília, Maria Olívia Alvarenga. Diretora clínica e responsável técnica pela Oral Unic, consultório especializado em implantes localizado na Asa Sul, ela desmistifica três questões sobre os implantes. “O maior mito é dizer que o organismo pode rejeitar o implante, o que não acontece, pois ele é feito de titânio, um metal de transição leve, resistente e totalmente compatível com o organismo. Caso um implante não dê certo, não é por rejeição do material, mas por falha no planejamento cirúrgico, que deve acompanhar exames complementares para diagnóstico e tratamento adequados. Por isso, a importância de procurar sempre centros especializados para a realização dos tratamentos”, atenta.

Outros mitos comuns são em relação ao preço e ao resultado estético. “Graças ao avanço da tecnologia na área, os implantes estão mais acessíveis, tanto para dentistas, quanto para pacientes. A odontologia digital, que antes só existia na Europa de forma avançada, é uma realidade no Brasil. Com ela, conseguimos aqui na clínica oferecer acessibilidade, rapidez e dentes mais naturais, a partir de equipamentos como o Tomógrafo, para exames complementares e o CAD/CAM, tecnologia que permite escanear a arcada do paciente, criar o projeto da prótese e confeccioná-la em questão de horas”, conta Maria Olívia.

O que são implantes dentários?

Implantes dentários são pinos de titânio posicionados cirurgicamente no osso maxilar abaixo da gengiva para substituir as raízes dentárias. Uma vez colocados, permitem ao dentista montar dentes substitutos sobre eles. Por serem integrados ao osso, os implantes oferecem um suporte estável para os dentes artificiais, que não mudarão de posição, garantindo funcionalidade mastigatória e melhora na fala.  “A reabilitação com implante é multidisciplinar. Ela reflete na autoestima, na mastigação e na fonética, melhorando a saúde de forma geral”, finaliza a profissional.

Pinos X Implantes

“É importante elucidar que o implante nunca é fixado na raiz do dente e só é necessário na ausência de elementos dentários, ou seja, quando não há mais raiz, já que ele é ancorado no osso. O contrário do acontece com o pino, que precisa da raiz do dente preservada para ser fixado”, esclarece.

Dra. Maria Olívia Alvarenga – diretora clínica unidade Oral Unic Asa Sul

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