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OSTNCS participa de concerto filantrópico no Iate

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) voltou a reencontrar-se presencialmente no sábado (18.9) com parte de seu público na 6ª edição do Iate in Concert, evento cultural e filantrópico do Iate Clube de Brasília em parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec).

Foto Divulgação: Alexandre Freire e Daniel Marques

Os ingressos foram obtidos em troca por cestas básicas e as pessoas que assistiram ao concerto de casa pelas redes sociais ou em embarcações estacionadas no lago Paranoá diante de telão, no Setor de Clubes Esportivos Norte, foram incentivadas a fazer doações em dinheiro por QR code ou pix. As cestas são encaminhadas ao Banco de Alimentos do GDF e a instituições de caridade indicadas pelos patrocinadores.

Cerca de 2 mil pessoas assistiram à apresentação no Iate, que contou com a participação da jovem soprano do Rio de Janeiro Ana Luísa Melo e do consagrado tenor Italiano Davide Carbone. O evento teve audiência reduzida à metade em relação a edições anteriores, com espaçamento de cadeiras, e cobrou o uso de máscaras e álcool em gel distribuídos em kits na chegada do público. O clube anunciou, dentro da parceria com a Secec, doação de R$ 30 mil à Orquestra para manutenção de instrumentos.

A OSTNCS, sob a regência do maestro Cláudio Cohen, tocou um repertório de músicas conhecidas e hits, começando com “Ave Maria” (Bach), interpretada por Ana Luísa, e “Volare (Nel Blu Di Pinto Di Blu, de Domenico Modugno)”, na voz de Carbone. Entre outras canções conhecidas do público estavam “Gabriel’s Oboe” (Ennio Moricone), do filme “A missão”, “Libertango” (Piazolla), “Besame Mucho” (Consuelo Velázquez) e “Que país é esse?” (Legião Urbana). A noite terminou com um espetáculo pirotécnico.

“Trata-se de um evento que se tornou tradição, unindo gêneros diferentes numa linguagem erudita que atinge o grande público”, sintetizou o titular da Secec, Bartolomeu Rodrigues. Ausente no concerto em razão de demandas da pasta, o secretário foi lembrado pelo maestro: “a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro tem recebido com muita alegria e satisfação o apoio dado por Bartô às nossas ações e pleitos”.

Ana Luísa, sobre o solo em Ave Maria, disse que “é uma canção que escuto muito desde que conheci esse universo do canto lírico, sempre me emociona ao ouvir ou cantar”. Em relação a dividir o palco com Carbone, um nome internacional, complementou que “foi uma honra. Me sinto muito feliz de poder subir ao palco com ele e com os grandes músicos da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional. Um sonho antigo se concretizando”.

Carbone, que fala português, mostrou-se descontraído com o público. Ao tomar o microfone, arrancou risadas da plateia ao perguntar se alguém queria fazer um discurso, em alusão às  falas institucionais e agradecimentos que antecederam o início do evento. “Amo esta cidade, pois sempre sou super bem-recebido. O calor das pessoas e o clima são os principias motivos que me fizeram me apaixonar por essa terra tão linda”, declarou à reportagem ao chegar à capital federal.

Fonte: Assessoria de Comunicação da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Ascom/Secec)

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