O post de um poema contra o feminicídio da poetisa Nilva Souza moradora do Guará (uma das Gestoras do Coletivo Celeiro Literário Brasiliense), autora de dois livros de poemas, Nus do Invisível, 2017 e o Céu é o Cerrado, 2018. Convidando para que outros poetas amigos, escrevessem poemas sobre a causa que considera urgente, felizmente iniciou um grito poético nas vozes de vários poetas e músicos brasilienses.
O evento reúne dezenas de poetas e músicos de Brasília no Teatro dos Bancários, dia 13 de fevereiro, às 19h, entrada gratuita
Em defesa da vida, amantes da poesia, música, justiça e direitos humanos estão convidados para o Sarau Não ao Feminicídio, no dia 13 de fevereiro, a partir das 19h, no Teatro dos Bancários. Com entrada franca e em protesto à alarmante realidade que acomete mulheres em todo o Brasil, a ação cultural, promovida pelo Celeiro Literário Brasiliense e pelo projeto BraSa – Caminhos Literários e Musicais entre Brasília e Salvador, contará com vinte poetas e diversos músicos da capital federal, que levarão seus versos e canções em um gesto político de denúncia das violências físicas e simbólicas contra o gênero feminino.
Com a quinta maior taxa de feminicídio do mundo, a realidade brasileira aponta para uma guerra silenciosa na qual milhares de mulheres cotidianamente são ameaçadas, abusadas, estupradas ou mortas. A última edição do Atlas da Violência, produzido em 2019 pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), constata a triste conjuntura: o número de mortes de mulheres por razão de gênero. Em dez anos, houve um crescimento de 30,7% de homicídios femininos no território nacional. Somente em 2017, 13 mulheres foram assassinadas por dia, além da estimativa de, no mínimo, 300 mil estupros anuais, já que, infelizmente, as notificações não correspondem a todos os crimes.
No Distrito Federal, conforme o Anuário Brasileiro de Segurança Pública, somente em janeiro de 2019, registrou-se um feminicídio por semana. Na maioria dos casos (74%), os crimes ocorreram dentro de casa. Pelo perfil das vítimas, a maioria entre 25 e 30 anos. Segundo os dados atualizados em 2018, Brasília ocupa o quinto lugar em índices de feminicídio no país.
Frente a esse grave cenário, artistas de Brasília se unem para dar um basta à violência contra as mulheres. Subirão ao palco os seguintes poetas: Nilva Souza, Cristina Roberto, Seirabeira, Ana Rossi, Custódia Wolney, Luciana Barreto, Angélica Torres, Paulo Lima, Mauro Rocha, Márcia Amaral, Ismar Lemes, Flora Benittez, Pietro Costa, Nara Fontes, Juliana Bram, Vicente Sá, Malu Verdi, Roberto Medina, Luh Veiga e Maria Maia.
Na programação musical, Martinha do Coco, Dora Cabanilha, Marina Andrade, grupo de choro Regional Marangone – Rodrigo Pereira (violão), Cristina Porto (fagote), Fernando Borgatto (bandolim), Sidnei Maia (flauta), Henrique Borgatto (cavaquinho) e Davi Muniz (pandeiro) –, além do quarteto formado por Beatriz Schimidt (flauta transversal), Eduardo Rangel (voz), Liliana Gayoso (violino) e Genil Castro (guitarra).
O evento conta ainda com o apoio expressivo de diversas entidades civis, como Sindicato dos Bancários, Associação Brasileira de Economistas pela Democracia (ABED), Advogadas e Advogados Públicos para a Democracia (APD), Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), Associação Nacional dos Especialistas em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Anesp), CFMEA, Associação Nacional dos Servidores da Carreira de Planejamento e Orçamento (Assecor), Unacon Sindical, Instituto Construção.
WL Serviços e Comunicação Visual (do Guará)
SERVIÇO:
Sarau NÃO AO FEMINICÍDIO, 13 de fevereiro, 19h, Teatro dos Bancários, entrada gratuita.
Assessoria de Imprensa: Kleyton Jacob – (061) 98453 5336
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