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Setembro Verde tem Musicalização Inclusiva na rede pública de ensino do DF

Durante o mês da visibilidade de pessoas com deficiência, a iniciativa realiza a formatura de alunos do Centro de Ensino Especial 01 de Santa Maria, a partir do mote Nutrição Musical.

O Vivências Musicais – empreendimento multidisciplinar com foco em educação inclusiva, em parceria com a Matriz Produções Culturais, é responsável pelo projeto Musicalização Inclusiva – Nutrição Musical –, que visa à inclusão de pessoas com deficiência, por meio de ferramentas específicas da musicoterapia. Em 23 de setembro, a partir das 14h, no Centro de Ensino Especial 01 de Santa Maria, acontece a formatura musical da turma que participa desse necessário trabalho. O encontro é dividido nas seguintes etapas: Solenidade de Abertura; Apresentação Musical com Jonas Camelo – diretor musical do projeto – e convidados; Apresentação Musical pelos Formandos, Entrega de Certificados e Encerramento com Bando Matilha Capoeira.

O projeto, que tem sua realização possível com recursos do Fundo de Apoio à Cultura do Distrito Federal (FAC-DF), tem vivências todas as segundas de manhã e à tarde, atendendo a duas turmas de 20 alunos, em média.

Benefícios da musicalização dentro das escolas

Com foco em educação inclusiva, a proposta do projeto é prover uma nutrição musical a alunos com deficiência, com o propósito de desenvolver diversas habilidades, como a percepção, o ritmo e a improvisação. No que diz respeito a pessoas com deficiência, a educação musical inclusiva pode ir muito além dos meros conteúdos formais. É possível potencializar a aprendizagem geral desses indivíduos, por meio de experiências sonoras, visuais e psicomotoras.

Nas aulas são trabalhadas atividades pedagógicas, cuja principal condutora das metodologias criativas de aplicação e de interação é sempre a música. Suas contribuições a curto, médio e longo prazo são incontáveis, porém, a principal é justamente a contribuição para os processos inclusivos e educacionais do desenvolvimento humano.

Para alcançar esses objetivos, o corpo de professores trabalha com a premissa de que a música, dentro do ambiente escolar, deve ser utilizada de modo vivencial, prático e empático. E o foco dessa atuação deve estar sobre os fundamentos da acessibilidade, na qual o condutor das aulas atua como agente direto para: o desenvolvimento humano, a formação e a iniciação cultural na musicalidade.

Alessandro Luz, professor e músico, integrante do Vivências Musicais explica a respeito de como essa condução acontece e quais os efeitos que pode surtir : “nosso trabalho tem a finalidade de promover terapia por meio da música. Então, acabamos por trabalhar bastante com a ferramenta da repetição, o que gera resultados significativos em prazos razoáveis. Com isso, o público-alvo, com o passar do tempo, acaba tornando-se mais calmo. Nossa experiência, portanto, torna-se muito gratificante pelos resultados tão evidentes nos alunos. Além disso, detectamos que os reflexos positivos repercutem também em nossas próprias vidas, ou seja, mais um motivo para levá-lo adiante”. 

Replicando boas ideias

“Esse formato atual da proposta de formação nasceu após 6 anos de experiência obtida com o Projeto de Musicalização Inclusiva da PMDF, do qual tive a honra de participar da implementação, em 2014. O referido projeto social da PMDF, teve sua origem a partir das referências obtidas pelo projeto de extensão Música para Crianças, realizado pelo Departamento de Música da Universidade de Brasília, por mais de 15 anos”, explica Jonas Camelo.

Serviço: Musicalização Inclusiva – Nutrição Musical – Formatura.

Data: 23 de setembro.

Horário: 14h.

Site: http://vivenciasmusicais.com.br/. 

Programação: Solenidade de Abertura; Apresentação Musical com Jonas Camelo – diretor musical do projeto – e convidados; Apresentação Musical pelos Formandos; Entrega de Certificados e Encerramento com Bando Matilha Capoeira.

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