As Jornadas de Patrimônio são um conjunto de ações que têm como meta a construção e o fortalecimento da educação patrimonial e do patrimônio cultural.
Na última terça-feira (25) a secretária de Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça, participa da 7ª edição das Jornadas do Patrimônio Cultural. Um conjunto de atividades que têm como meta a construção e o fortalecimento da educação patrimonial e do patrimônio cultural. As Jornadas do Patrimônio foram instituídas no calendário escolar e de eventos oficiais do Distrito Federal pela Lei Distrital nº 5.080, de 11 de março de 2013, a mesma que instituiu o Dia do Patrimônio Cultural como 17 de agosto, em homenagem à data de nascimento de Rodrigo Melo Franco de Andrade, o primeiro presidente do Iphan.
“Brasília tem na sua essência a vocação para o turismo cívico”, é o que defende a secretária do Turismo do Distrito Federal, Vanessa Mendonça. “Desde que assumi a Secretaria de Turismo do Distrito Federal (Setur-DF), tenho agido para resgatar o sentimento de pertencimento da Pátria. Ações como a solenidade de Troca da Bandeira impulsionam e valorizam a capital federal e a história do país. Neste mesmo sentido, a promoção do turismo cívico-pedagógico, que teve início junto às escolas da rede pública de ensino do DF, alcança toda a rede de ensino brasileira e desperta o sentimento pátrio em milhares de crianças e adolescentes.Eu acredito que todo brasileiro deve conhecer a sua capital! É nela que reside a nossa história e a nossa identidade”.
Vanessa Mendonça lembra que em há 30 anos, Brasília se tornava patrimônio Cultural da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em função do conjunto arquitetônico. “Brasília é a primeira cidade do mundo a ser reconhecida como conjunto urbano e arquitetônico. A cidade que é um museu a céu aberto tem forte tendência para o turismo de contemplação porque nossa cidade reúne o maior acervo de edificações assinadas por Oscar Niemeyer, que em 1988 ganhou o Prêmio Pritzker, a maior honraria da área de arquitetura”, ressaltou a secretária.
Consolidada como um evento técnico, científico e cultural as Jornadas sempre têm como objetivo trabalhar três grandes eixos: o patrimônio cultural (arqueológico, imaterial, material e natural) do DF; Brasília como patrimônio brasileiro e mundial; e a Educação Patrimonial no Distrito Federal. A rodada de debates já acontecem ininterruptamente há sete anos e, nesta edição de 2020, dado o contexto de enfrentamento da pandemia da Covid-19, elas foram planejadas em formato totalmente digital, que faz uso de tecnologias de transmissão on-line e de redes sociais. Pretende-se, dessa maneira, garantir e consolidar o evento, além de ampliar o alcance das discussões, pretende-se preservar a sua memória por meio da publicação de artigos científicos e materiais audiovisuais. Outra mudança significativa que houve em relação aos anos anteriores é a duração das Jornadas em 2020. Ao contrário do evento dos anos anteriores, que era realizado presencialmente em dois dias do mês de agosto, este ano estenderemos essa experiência até novembro, por meio de encontros virtuais a aproximadamente cada 15 dias. Isso ampliou as possibilidades de debates e de painéis de discussões.
Nesta edição, também foram agregados novos parceiros, de forma que compõem a edição de 2020 as Secretarias de Estado de Educação (SEE), de Cultura e Economia Criativa (SECEC) e de Turismo (SETUR), a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), o Instituto BRB, a Superintendência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no DF (IPHAN-DF), o Instituto Brasileiro de Museus (IBRAM) e a Universidade de Brasília (UnB). A participação de numerosas instituições, pertencentes a diferentes esferas de governo e campos de atuação, deixa evidente que o Poder Público e a sociedade civil são capazes de ampliar e qualificar, coletivamente, o debate sobre a educação e o patrimônio cultural, mesmo em tempos tão desafiadores.